As obras, que se prolongaram por 10 meses, implicaram um investimento na ordem dos 500 mil euros, comparticipado a 85% por fundos comunitários.
Os trabalhos incidiram em diversas zonas de desagregação da muralha e das torres, com a impermeabilização e drenagem das águas.
A intervenção na torre de menagem englobou trabalhos de renovação do sistema de iluminação e a primeira fase incidiu na substituição do terraço e na colocação de uma escada metálica de circulação vertical. O objetivo foi o de preservar e proteger o monumento, possibilitando melhores condições de acessibilidade e circulação.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Vila Nova da Barquinha, Fernando Freire (PS), disse que este é um "momento importante para a dinâmica turística e empresarial do concelho e da região, tendo em conta as mais de 60 mil visitas anuais ao Castelo e ao concelho", monumento nacional desde 1910.
"Historicamente, o Castelo de Almourol continua a merecer o interesse e a curiosidade de dezenas de milhares de turistas, estudantes e visitantes de todo o mundo e este projeto de musealização, que vai ficar concluído até março de 2015, vai contribuir para a consolidação e aumento de turistas", estimou o autarca.
O próximo passo é o arranjo paisagístico da ilha de Almourol, projeto que se centra na melhoria das condições de acesso do público ao castelo e na intervenção de requalificação do coberto vegetal da ilha do Almourol, um investimento que a autarquia estima em 150 mil euros, comparticipados em 85% por fundos comunitários, trabalhos que devem estar concluídos até março do próximo ano.
Edificado numa pequena ilha, em pleno rio Tejo, aquela fortaleza foi reconstruída por Gualdim Pais, mestre da Ordem dos Templários, em 1171, sendo hoje um dos monumentos militares medievais mais emblemáticos do período da Reconquista.