Ministério da Cultura vai mudar-se nos próximos dias para o Campus XXI

O ministro da Presidência anunciou hoje que o Ministério da Cultura vai mudar-se nos próximos dias para o Campus XXI, local em Lisboa onde estão a ser concentrados os vários ministérios e entidades da administração pública.

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Lusa
08/11/2024 13:34 ‧ 08/11/2024 por Lusa

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"Nestes próximos dias a ministra da Cultura e a secretária de Estado da Cultura vão mudar-se para o Campus XXI, reforçando a concentração do espaço do Governo", disse António Leitão Amaro, que está a ser ouvido no parlamento no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2025.

 

O Ministério da Cultura funciona atualmente no Palácio Nacional da Ajuda.

O ministro acrescentou que simultaneamente vão continuar a ser transferidas para o Campus XXI várias entidades da administração pública, tendo sido o Centro de Planeamento e Avaliação de Politicas Púbicas o último a mudar-se.

"No fim deste processo de mudança física teremos um centro, um ecossistema de governação, que compartilha com proximidade e políticas públicas", disse.

Vários ministérios estão a ser concentrados no Campus XXI, onde ainda funciona a Caixa Geral da Depósitos.

Questionado pela deputada da Iniciativa Liberal Mariana Leitão, sobre o destino a dar aos imóveis que vão ser libertados com a concentração dos ministérios na sede da Caixa Geral Depósitos, o ministro respondeu que o objetivo será "o investimento público em habitação".

"Temos a lista dos 27 [imóveis], a ideia é que alguns são aplicados diretamente em habitação com investimento público através da modalidade Parceria Público-Privada que permita uma concessão para contratos com renda que possa ser para a classe média", explicou.

Leitão Amaro adiantou que outros imóveis são alienados, revertendo o produto da venda em investimento em habitação pública.

Como exemplo, referiu que há um edifício de escritórios na Avenida da Liberdade, onde era o Ministério da Economia, mas "não faz sentido fazer um edifício habitacional", sendo "muito mais racional aliená-lo, pegar na receita e investir noutro sítio em habitação pública".

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