O festival abre, no dia 28, no Centro Cultural John dos Passos, na Ponta do Sol, com o polaco Raphael Roginski, músico com ligações ao blues e jazz que desenvolve vários projetos em torno da música judaica.
No dia 29, seguem-se, na Casa das Mudas, na Calheta, o saxofonista norueguês Bendik Gisk e a artista sonora alemã Christina Kubisch, que já apresentou o seu trabalho em bienais como a de Veneza (onde foi premiada em 2021) e Sydney ou a Documenta de Kassel.
Um dia depois, no mesmo local, atuam o projeto alemão Contagious, composto por Andrea Neumann, Sabine Ercklentz e Mieko Suzuki, e o músico nova-iorquino David Grubbs, que já tocou com Tony Conrad, Pauline Oliveros, Luc Ferrari e Will Oldham, entre muitos outros.
Já em dezembro, ainda no Mudas, o festival recebe o português Simão Costa e a apresentação da obra "Beyond Echoes", por Nik Colkd Void e Maotik, que foi uma encomenda conjunta do MadeiraDiG com o gnration, a Culturgest e o festival Tremor.
No dia 02, atuam a britânica NikNak e a norte-americana Evicshen, enquanto, no dia 03, de volta ao Centro Cultural John dos Passos, o festival encerra com a escocesa Brìghde Chaimbeul, artista que tem expandido os horizontes da gaita de foles no mundo da música experimental.
"Enquanto o resto da Europa está frio e cinzento, podemos experienciar alguns dos mais formidáveis músicos de vanguarda do mundo e ficar num lindíssimo hotel localizado numa falésia no meio do Atlântico", pode ler-se no 'site' do festival, que recomenda que os espectadores pernoitem na Estalagem da Ponta do Sol, para tirarem maior proveito do contacto com os músicos, que estarão entre o público.
Os bilhetes para os concertos no Mudas custam 20 euros por dia.
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