A série literária 'Os Jogos da Fome' é uma distopia em três volumes, iniciada em 2008, sobre uma competição de sobrevivência e morte, à qual se submetem jovens que representam regiões de Panem, um território norte-americano ficcional num tempo futuro incerto, pós-guerra e pós-desastres ambientais.
A trilogia, narrada por Katniss Everdeen, protagonista e representante de uma das regiões mais pobres de Panem, fala sobre resiliência, ética e regimes totalitários, e a autora revelou ter ido buscar referências tanto à mitologia grega como aos mais banais concursos televisivos.
A série tornou-se num fenómeno literário, ocupando um lugar na cultura popular com milhares de fãs e leitores entre jovens adultos, já foi adaptada para cinema, para teatro e todo o universo imaginado foi escrutinado em investigações académicas.
Suzanne Collins tinha decidido ficar-se apenas pela trilogia, composta por 'Os Jogos da Fome', 'Em Chamas' e 'A Revolta', mas acabou por avançar para a escrita de uma prequela, 'A Balada dos Pássaros e das Serpentes', publicada em 2020, e agora para este segundo livro, 'Amanhecer na Ceifa'.
De acordo com a editora norte-americana Scholastic, os quatro livros do universo 'Os Jogos da Fome' venderam mais de 100 milhões de exemplares em todo o mundo, enquanto 'Amanhecer na Ceifa', publicado no passado dia 18 nos Estados Unidos, já vendeu 1,2 milhões de unidades.
Em Portugal, os quatro volumes somaram mais de 140.000 exemplares vendidos, segundo contas da Editorial Presença reveladas à Lusa. Cada um dos volumes da trilogia ultrapassou as vinte edições e a primeira prequela teve três edições.
A história deste novo livro, que se centra na personagem Haymitch Abernathy, antigo competidor dos jogos da fome e mentor da protagonista Katniss Everdeen, também tem garantida adaptação para cinema, em 2026.
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