As entradas no museu - que foram gratuitas ao logo dos sete anos de existência - vão passar a ser pagas, quando o MUDE reabrir, no último trimestre de 2017, segundo a vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, Catarina Vaz Pinto, como contributo "para a sustentabilidade" do museu.
O encerramento para obras foi anunciado na sexta-feira, numa conferência de imprensa, quando a vereadora indicou aos jornalistas que as obras nos oito pisos do museu, instalado no antigo edifício do Banco Nacional Ultramarino (BNU), na Baixa de Lisboa, vão ascender a 6,48 milhões de euros, totalmente pagos pela Câmara Municipal de Lisboa.
Inaugurado em 2009, com base na Coleção Francisco Capelo, o museu recebeu, até à data, mais de 1.920.500 visitantes, apresentou 58 exposições, 177 eventos e 39 edições relacionadas com o seu acervo de moda e design, disse a diretora, Bárbara Coutinho.
O MUDE encerra a partir de domingo, mas a atividade vai continuar numa programação "Fora de Portas", que começará no Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE), que, a 21 de maio, inaugura a exposição "Abaixo as Fronteiras! Vivam o Design e as Artes", e que terá um polo em Lisboa, no Pátio da Galé, a partir de 09 de junho.
Ainda este ano haverá a iniciativa "Letreiros de Luz", em Lisboa, a partir de outubro, sobre um património gráfico "que está a desaparecer da cidade".
Segue-se "Tatuagem", com inauguração em dezembro, uma exposição com base no espólio de tatuagens do Instituto de Medicina Legal de Lisboa, numa perspetiva científica, filosófica, social e urbanística.
Está também previsto o projeto do Mural André Saraiva, no terceiro trimestre deste ano, no Jardim Botto Machado, em Lisboa.