A justiça paraguaia confirmou hoje que o antigo futebolista brasileiro Ronaldinho Gaúcho e o seu irmão Assis vão ficar em prisão preventiva, na sequência de alegada adulteração de passaportes e falsificação de documentos.
Inicialmente, ambos tinham sido notificados que podiam regressar ao Brasil, pelo facto de terem colaborado com informação à investigação, também por adulteração de passaportes e de falsificação de documentos, mas, na sexta-feira, por um pedido do Ministério Público paraguaio, o juiz do processo, Mirko Valinotti, mudou de opinião e emitiu uma ordem de detenção.
Ronaldinho Gaúcho e o seu irmão foram levados à Agrupação Especializada da Polícia Nacional do Paraguai e vão ficar em prisão preventiva nesse local, após decisão de um juiz de Assunção.
O brasileiro chegou na manhã de quarta-feira ao Paraguai para participar em eventos do lançamento de um programa social para crianças, organizado pela Fundação Fraternidade Angelical. O antigo avançado da seleção 'canarinha' viajou também para lançar no mercado paraguaio o livro Génio na vida, que conta a sua história.
Em janeiro de 2019, Ronaldinho e seu irmão Roberto tiveram os seus passaportes apreendidos, por decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que condenou, em fevereiro de 2015, os irmãos a pagarem uma indemnização por causarem danos numa área de preservação ambiental na orla do rio Guaíba, em Porto Alegre.
Em outubro de 2019, a multa de 8,5 milhões de reais (1,6 milhões de euros) foi renegociada para seis milhões de reais (1,1 milhões de euros) e Ronaldinho pôde recuperar o seu passaporte.