500 milhas de Indianápolis adiadas pela primeira vez na história

A Indy 500 vai realizar-se agora em 23 de agosto, num adiamento comum a várias outras provas do calendário. A prova foi sempre disputada no último fim de semana de maio, véspera do Memorial Day, feriado nos Estados Unidos que homenageia dos militares do país.

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Lusa
26/03/2020 18:54 ‧ 26/03/2020 por Lusa

Desporto

Coronavírus

A prova 500 milhas de Indianápolis, uma das mais icónicas do automobilismo mundial, foi adiada pela primeira vez na história, de maio para agosto, devido à pandemia da covid-19.

"Estou dececionado por termos de adiar, mas a saúde e a segurança dos participantes e espetadores são as nossas prioridades. É a decisão responsável a tomar face às condições e restrições que estamos a enfrentar", justificou Roger Penske, que desde janeiro é o novo dono da categoria.

A Indy 500 vai realizar-se agora em 23 de agosto, num adiamento comum a várias outras provas do calendário. A prova foi sempre disputada no último fim de semana de maio, véspera do Memorial Day, feriado nos Estados Unidos que homenageia dos militares do país.

"O fim de semana do Memorial Day sempre deu aos adeptos a oportunidade de honrar os homens e mulheres que lutaram e se sacrificaram pela liberdade de nossa nação. Em agosto também teremos uma oportunidade única e poderosa de honrar as contribuições e o heroísmo dos médicos, enfermeiras, paramédicos e da Guarda Nacional que estão na linha de frente da luta contra a covid-19", acrescentou Mark Miles, diretor executivo da categoria.

A primeira edição de Indianápolis realizou-se em 1911, sendo que até hoje só não se disputou em 1917 e 1918, devido à I Guerra Mundial, e entre 1941 e 1945, devido à II Guerra Mundial.

A Fórmula Indy é a categoria mais afetada pelo novo coronavírus, pois tem um calendário muito apertado, entre março e setembro: St. Pete, Austin, Alabama e Long Beach foram canceladas e a tendência é que a data de todas as outras seja alterada.

Detroit, em 30 e 31 de maio, marcava o início da competição, mas também deve ser adiada.

Nos Estados Unidos há 69.684 pessoas infetadas pelo novo coronavírus, sendo que o número de mortos já ultrapassou os 1.000.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais 480 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 22.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com quase 260.000 infetados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 7.503 mortos em 74.386 casos registados até quarta-feira.

Em Portugal, que está em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril, registaram-se 60 mortes e 3.544 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde.

 

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