I Liga têm um penálti a cada 261 minutos. Quatro em cada cinco dão golo

A I Liga portuguesa de futebol é o sétimo campeonato da Europa com mais grandes penalidades e o terceiro com maior percentagem de sucesso (80,3%), segundo o relatório semanal do Observatório do Futebol.

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Lusa
15/06/2020 12:57 ‧ 15/06/2020 por Lusa

Desporto

Estatística

Na comparação entre 35 campeonatos europeus, desde 2017/18, foram assinalados 289 castigos máximos em 837 jogos da I Liga, calculando uma frequência de um penálti em pouco menos de três jogos (a cada 261 minutos).

Este 'ranking' é liderado pela Liga polaca, na qual são assinaladas grandes penalidades em cada 230 minutos (318 em 814 jogos), à frente dos campeonatos de Ucrânia (207 em 531), Sérvia (311 em 806), Turquia (320 em 846), Roménia (265 em 732) e Itália (367 em 1.016).

É na Premier League que a frequência de penáltis é menor, sendo apenas assinalado um castigo máximo a cada 382 minutos (247 em 1.048).

Entre os 'big 5', a Bundesliga tem o mesmo número de grandes penalidades, mas em menos jogos, diminuindo o intervalo médio para 321 minutos, enquanto os campeonatos de Espanha (346 em 1.030) e França (355 em 1.039) apresentam médias semelhantes, com 268 e 262 minutos, respetivamente.

Já sobre a taxa de sucesso, a Croácia apresenta a melhor eficácia da marca colocada a 11 metros da baliza, com 81,9% de penáltis convertidos, num pódio que conta com os campeonatos de Holanda (81,7%), Portugal e Grécia (ambos com 80,3%).

O campeonato finlandês detém o pior registo, com apenas uma 65% das grandes penalidades convertidas em golo.

Ainda de acordo com este estudo, Sporting e Benfica são os clubes portugueses com mais grandes penalidades (28 em 93 jogos), correspondendo a um castigo máximo a cada 299 minutos, seguidos do Rio Ave (23 em 93), em oposição a Marítimo e Moreirense, ambos com penáltis a cada 1.046 minutos (oito em 93).

No entanto, segundo o Observatório de Futebol, o Marítimo detém, tal como o Sporting, 100% de eficácia na conversão dos castigos máximos, um registo que os coloca entre os 29 clubes que não desperdiçaram grandes penalidades.

A última grande penalidade não convertida pelos 'verde e brancos' remonta a 11 de março de 2017, quando o holandês Bas Dost desperdiçou uma grande penalidade, num encontro em que assinou quatro golos na goleada por 4-1 em Tondela, enquanto o último castigo máximo desperdiçado pelo Marítimo ocorreu em 02 de outubro de 2016, por Fransérgio, no triunfo por 1-0 na visita ao Vitória de Setúbal.

No polo oposto, o Boavista é o lanterna-vermelha, com 41,7% de eficácia, antecedido de Benfica (67,9%) e FC Porto (66,7%).

A nível europeu, o Newcastle é o mais perdulário, com apenas um golo nos cinco penáltis que dispôs (20%).

Com um castigo máximo a cada 209 minutos de jogo, os sérvios do Estrela Vermelha lideram o 'ranking' de frequência de penáltis por clubes, enquanto nos cinco principais campeonatos este estatuto está entregue a Lazio (296 minutos), Paris Saint-Germain (320), Real Madrid (371), Manchester United (378) e Friburgo (401).

Os ingleses do Burnley são o emblema europeu que mais tempo necessitou de esperar por um penálti, 2.363 minutos.

 

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