Daniel Ramos lamentou este sábado a derrota frente ao Sporting, lembrando que o clube açoriano até teve algum controlo da partida.
Questionado sobre o erro do seu guardião, o técnico desvalorizou, mas quis deixar, no fim da conferência de imprensa, um reparo à arbitragem.
No entender do treinador da equipa insular, de jogo para jogo à uma variação muito ampla do critério aplicado pelos árbitros.
Jogo: Não estou agradado com a primeira parte, principalmente pelos espaços que concedemos. Demos mais espaço ao Sporting e, perante uma boa equipa, o Sporting criou-nos dificuldades. A intenção foi clara: jogarmos olhos nos olhos, a procurar sermos agressivos. Demos espaços a mais e ficámos muitas vezes expostos, num um para um e o Sporting tirou proveito. Na segunda parte, o Sporting foi melhor na criação de oportunidades. Com um 1-1 ao intervalo, modificámos a estratégia, posicionámo-nos melhor. Não foi um jogo muito bonito porque a quantidade de transições reduziu-se mas tivemos um Santa Clara organizado. Não perdemos tanto a bola como na primeira parte. Foi uma pena termos sofrido aquele golo de forma ingrata porque tínhamos a possibilidade de ter conseguido pelo menos um ponto, pela forma como encarámos a segunda parte. Controlámos, apesar do domínio de bola do Sporting. Estamos tristes porque o minuto 80 não foi bom para nós. Procurámos reagir, mas não conseguimos.
Erro de Marco: Há jogos e jogos, mas não há culpados. Culpado sou eu. O erro faz parte do jogo.
Arbitragem: Deixe-me fazer um reparo, que me entristece. Às vezes parece que estou a jogar num campeonato diferente, de domingo para domingo. Digo isto com todo o sentimento. Hoje um critério largo, muito largo, pouquíssimas faltas. Outros jogos, faltas, faltas, faltas. Um critério até excessivo. Na segunda parte tenho um jogador isolado, há uma míni falta, não me pareceu