Os dados, cuja última atualização foi feita às 10:00, duas horas após o começo da votação, foram publicados no sítio oficial do Benfica na Internet, que está a divulgar informação atualizada do ato eleitoral.
Em 2016 foram 13.257 os sócios que votaram e deram a reeleição a Luís Filipe Vieira, num ato eleitoral a que se apresentou sozinho, enquanto o recorde foi registado em 2012, num ano em que votaram 22.676 sócios e em que, além de Vieira, também Rui Rangel se apresentou a votação.
O Benfica elege hoje o novo presidente do clube, numas eleições em que Luís Filipe Vieira se candidata a um sexto mandato, frente a João Noronha Lopes e Rui Gomes da Silva.
As eleições, que decorrem no Pavilhão n.º 2 do Estádio da Luz, em Lisboa, entre as 08:00 e as 22:00, e em 24 casas do clube, vão definir os órgãos sociais para o quadriénio de 2020/2024, e estão entre as mais concorridas de sempre.
Na história do clube é apenas a sétima vez que concorrem três listas à liderança, e apenas não existe o recorde de quatro porque a candidatura da lista C, encabeçada por Luís Miguel David, e proposta por Bruno Costa Carvalho, se retirou.
Hoje, os benfiquistas vão escolher entre a lista A, de Luís Filipe Vieira, de 71 anos, o presidente em exercício e a pessoa com mais tempo na liderança do Benfica, há 17 anos, desde 2003, e os antigos vice-presidentes Noronha Lopes e Rui Gomes da Silva.
João Noronha Lopes, de 54 anos, gestor, iniciou a participação ativa no clube ainda em 2000, quando fez parte de um movimento que impulsionou a chegada de Manuel Vilarinho à liderança, então numa fase crítica na vida do emblema lisboeta e derrotando Vale e Azevedo.
O candidato da lista B foi 'vice' de Vilarinho, e Rui Gomes da Silva (lista D), advogado e antigo ministro, de 62 anos, ex-hoquista do clube, foi 'vice' de Luís Filipe Vieira, entre 2009 e 2016, mas do qual se tornou crítico.
O sufrágio de hoje - que manterá Luís Filipe Vieira como 33.º presidente ou elegerá um 34.º, entre Noronha Lopes e Gomes da Silva - será feito por voto eletrónico, num ato antecipado em dois dias, devido à proibição de circulação de pessoas entre concelhos, como medida de combate à pandemia de covid-19.