As cerimónias fúnebres do ídolo do futebol Diego Maradona que morreu hoje aos 60 anos, terão início na quinta-feira e decorrerão durante três dias no palácio presidencial da Argentina, revelou um porta-voz da presidência.
Em declarações à imprensa internacional, o porta-voz da presidência, Mario Huck, explicou que a cerimónia irá decorrer "na Casa Rosada", o palácio presidencial da Argentina, entre quinta-feira e sábado, noticia a agência AFP.
O procurador-geral de San Isidro, província de Buenos Aires, John Broyad, sublinhou que a morte de 'El Pibe' "só teve causas naturais" e que no seu corpo "não foram encontrados sinais de crime ou violência", mas que será realizada uma autópsia.
"Infelizmente, com uma dor tremenda, podemos confirmar a morte aproximadamente às 12 horas [15:00 em Lisboa]", realçou Broyad durante uma conferência de imprensa.
"A autópsia será feita com o objetivo de especificar o motivo da morte. A morte só tem características naturais. Não há indícios de violência", acrescentou.
O procurador-geral disse ainda que foram os elementos "mais qualificados" da polícia científica daquela região que estiveram na habitação onde Maradona faleceu.
Maradona, considerado um dos melhores futebolistas da história, morreu hoje na sua residência, na Argentina, aos 60 anos, anunciou o seu agente e amigo Matías Morla.
Segundo a imprensa argentina, Maradona, que treinava os argentinos do Gimnasia y Esgrima, sofreu uma paragem cardíaca na sua vivenda na província de Buenos Aires.
A sua carreira de futebolista, de 1976 a 2001, ficou marcada pela conquista, pela Argentina, do Mundial de 1986, no México, e os dois títulos italianos e a Taça UEFA ganhos ao serviço dos italianos do Nápoles.
O Presidente da Argentina, Alberto Fernández, decretou três dias de luto nacional pela morte de Maradona.