Uma lesão num tendão da coxa esquerda deixou Paulinho de fora do encontro frente ao Portimonense e pode também retirar o avançado do Clássico diante do FC Porto, no próximo sábado.
Qual será então o impacto da ausência de Paulinho, caso a mesma se venha a confirmar? Carlos Xavier, ex-jogador do Sporting, acredita que Tiago Tomás será a solução ideal caso o ex-Sp. Braga não jogue.
Em declarações exclusivas ao Desporto ao Minuto, o antigo defesa leonina acredita que o jovem atacante tem o que é preciso para fazer um excelente jogo no Dragão.
“É como diz o Rúben Amorim, não está o Paulinho, estão outros. Até à chegada do Paulinho quem estava a jogar era o Sporar e o Tiago Tomás. O Paulinho, apesar de ser um grande jogador, ainda estava a entrosar-se com a equipa. Deverá jogar o Tiago Tomás e estamos bem servidos, é um miúdo com um potencial enorme”, começou por dizer.
“O Tiago Tomás é mais móvel e não tão fixo como o Paulinho. O Paulinho também é talvez mais forte no jogo aéreo. No entanto, o Tiago Tomás tem qualidade para jogar lá na frente e provavelmente será ele o titular. O Sporting deverá jogar com transições rápidas e a explorar o jogo interior no meio dos centrais do FC Porto, que não são muito rápidos. Temos o Nuno Santos, o Pote e o Tiago Tomás que são muito rápidos e podemos ferir o FC Porto dessa maneira. Já na Taça da Liga foi importante este tipo de futebol, mas sabemos que vai ser um jogo difícil. O FC Porto vai dar tudo para não perder este jogo, nem o comboio do título", acrescentou Carlos Xavier.
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O jogo do próximo sábado no estádio do Dragão (20h30) pode ser decisivo nas contas do título e o ex-futebolista não acredita numa derrota, mas salienta a margem que existe perante os rivais.
“O Sporting pode perder três jogos até final do campeonato. Espero que não seja derrotado pelo FC Porto. Ainda faltam muitos jogos, muito caminho a percorrer… mas os rivais também não devem ganhar os jogos todos. É preciso estar com os pés bem assentes no chão e não acusar a pressão", frisou, antes de falar sobre a diferença pontual que existe em relação a FC Porto, Sp. Braga e Benfica.
“Ninguém imaginava esta diferença. O que eu imaginava é que o Sporting estava a iniciar um projeto que já devia ter feito há muito mais tempo. Era preciso valorizar o que se tem em casa e de um treinador que apostasse nesse projeto. O Rúben Amorim veio fazer a diferença e a partir daí tudo era possível. O que eu não estava à espera era que os rivais perdessem tantos pontos como estão a perder, mas o Sporting tem de fazer o seu caminho”, finalizou.
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