Aleksander Ceferin, presidente da UEFA, foi contundente, nesta segunda-feira, sobre a criação da Superliga europeia, avisando que os jogadores que participarem nesta competição correm o risco de ficar impedidos de representar as respetivas seleções.
"Os jogadores que participem nessa competição não poderão representar a seleção nem participar em Europeus e Mundais. Todas as confederações estão de acordo nisso, temos do nosso lado as federações inglesa, espanhola, italiana, a FIFA", referiu o líder do máximo organismo europeu.
Se assim for Portugal pode perder oito pesos pesados no Euro'2020. Para esta contagem tivémos em conta a última convocatória de Fernando Santos, de qualificação para o Mundial do Catar em 2022.
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A criação de uma Superliga europeia de futebol foi no domingo anunciada, em comunicado, por 12 dos principais clubes de Espanha, Inglaterra e Itália, que pretendem desenvolver uma competição de elite, concorrente da Liga dos Campeões, em oposição à UEFA.
AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter de Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham, "uniram-se na qualidade de clubes fundadores" da Superliga, indica o comunicado.
Os promotores da Superliga adiantam que a prova será disputada por 20 clubes, pois, aos 15 fundadores - apesar de terem sido anunciados apenas 12 -, juntar-se-ão mais cinco clubes, qualificados anualmente, com base no desempenho da época anterior.
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