O governo de Espanha não apoia a iniciativa da criação de uma Superliga de futebol promovida por vários clubes europeus, incluindo três espanhóis (Real Madrid, Barcelona e Atlético de Madrid), porque entende que esta foi concebida e proposta sem contar com as organizações representativas desta modalidade, tanto a nível nacional como internacional.
O ministro da Cultura e do Desporto, José Manuel Rodríguez Uribes, manteve encontros e conversas ao longo do dia com as vertentes mais representativas do futebol espanhol e continental, segundo avança o diário Marca, nomeadamente com os presidentes da UEFA, da Real Federação Espanhola de Futebol, da La Liga, bem como com os presidentes do Barcelona, Atlético de Madrid e Real Madrid, as equipas espanholas que apoiam esta iniciativa.
A criação de uma Superliga europeia de futebol foi no domingo anunciada, em comunicado, por 12 dos principais clubes de Espanha, Inglaterra e Itália, que pretendem desenvolver uma competição de elite, concorrente da Liga dos Campeões, em oposição à UEFA.
AC Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, FC Barcelona, Inter de Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham, "uniram-se na qualidade de clubes fundadores" da Superliga, indica o comunicado.
Os promotores da Superliga adiantam que a prova será disputada por 20 clubes, pois, aos 15 fundadores - apesar de terem sido anunciados apenas 12 -, juntar-se-ão mais cinco clubes, qualificados anualmente, com base no desempenho da época anterior.
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