A estação televisiva argentina Todo Noticias transmitiu, esta quinta-feira, um documentário no qual reconstruiu os últimos dias de vida de Diego Armando Maradona, que acabaria por morrer a 25 de novembro de 2020, vítima de uma paragem cardiorrespiratória.
A produção contou com o testemunho de quem bem conhecia El Pibe, como é o caso da ex-mulher, Verónica Ojeda, que denunciou que este não recebeu "nem a mínima atenção" por parte da equipa médica que o acompanhava diariamente.
"Eles sabiam que, nalgum momento, isto iria acontecer. Agora, lavam as mãos. Não pensaram que, naquele momento, ele ia morrer. Quero-os ver presos a todos. Quando o queriam ver bem, vinham um dia antes e davam-lhe soros para que estivesse apto para se tivesse que assinar algo. Se não, deixavam-no como estava, com o Charly, a beber vinho", atirou.
Uma visão corroborada por Mario Baudry, marido de Verónica Ojeda e representante legal do filho mais novo de Diego Armando Maradona, Diego Fernando Maradona, de apenas oito anos, que garantiu de forma taxativa: "Se ele tivesse estado em qualquer outra casa, hoje estaria vivo".
"A investigação conclui que, com a mínima atenção, o Diego estaria vivo hoje. Não teve nem a mínima atenção, não havia qualquer elemento para o tratar, nem sequer o tratavam com carinho, deixavam-no estendido, em casa. Na investigação, consta que o drogavam para que dormisse e os deixasse em paz", lamentou.
Leia Também: "Não me surpeendeu a morte de Maradona"