O presidente do Barcelona, Joan Laporta, quebrou, esta quinta-feira, o silêncio a propósito da polémica criada em torno da Superliga Europeia, que levou dez dos 12 clubes fundadores a 'saltar do barco' escassos dias após o projeto ter sido anunciado.
Em declarações prestadas à espanhola TV3, o líder máximo do conjunto blaugrana disse ter adotado "uma posição de prudência" e atirou: "É uma necessidade, mas a última palavra irá pertencer aos sócios. Os grandes clubes acrescentam muitos recursos e temos que decidir a respeito da divisão económica".
"Deve ser uma competição atrativa, baseada nos méritos desportivos. Somos defensores de campeonatos estatais, e estamos dispostos a realizar um diálogo aberto com a UEFA. Precisamos de mais recursos para que isto seja um grande espetáculo. Acredito que haverá um entendimento", afirmou.
"Houve pressões de alguns clubes, mas a proposta continua a existir. Nós fazemos investimentos muito importantes, os salários são muito elevados, e estas considerações têm de ser tidas em conta, assim como os méritos desportivos", rematou.
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