Rui Passo, vice-presidente do Benfica, concedeu, esta sexta-feira, uma entrevista à BTV, no qual defendeu ser "fundamental que se investigue" a suposta falsificação de testes à Covid-19, no seguimento da abertura da chamada operação 'Covid Free'.
O dirigente encarnado sublinhou que este "é um tema sério, de saúde pública", pelo que exige "transparência" e que "se perceba se houve alguma fraude", apesar de assumir que é importante garantir "a presunção de inocência enquanto não houver conclusões".
"É um tema desagradável para terminar a época, mas é preciso ir a fundo, para se investigar e descobrir se houve fraude", atirou o vice-presidente do clube da Luz, referindo, ainda, que "um ou outro comentário tirou relevância ao tema".
Na mesma entrevista, Rui Passo lamentou que se tenha perdido "a oportunidade de recuperar público ainda esta época". No entanto, defende que ainda é possível encontrar "uma solução criativa" para que tal aconteça diante do Sporting de Braga, na final da Taça de Portugal.
"Atendendo a que vivemos esta época de pandemia, podíamos ter alguns jovens na bancada, do Benfica e Sp. Braga que estiveram privados da prática desportiva: 50, 100 ou 300 de cada lado. Não haveria problemas de segurança", referiu.
"Poderíamos ter familiares de vítimas de Covid-19. Seria uma forma de homenagear centenas ou milhares de cidadãos que sucumbiram à pandemia. Há um ano, quando tivemos a final da Liga dos Campeões, foi dito era um prémio para os profissionais de saúde. Era uma excelente oportunidades de termos médico, enfermeiros, técnicos e excelente e serem homenageados com a presença numa final da Taça", rematou.
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