O Real Madrid reagiu, em forma de comunicado emitido através das plataformas oficiais ao início da tarde desta terça-feira, à série de áudios 'bombásticos' que começaram a ser tornados públicos, nas últimas horas, pelo jornal espanhol El Confidencial.
Na nota, assinada pelo presidente merengue, Florentino Pérez, é explicado que "as frases reproduzidas foram pronunciadas em conversas gravas clandestinamente por D. José Antonio Abellán", jornalista espanhol que "leva muitos anos a tentar vendê-las, sem êxito".
"São frases soltas de conversas retiradas do amplo contexto em que se produziram. O facto de que se reproduzam agora, tantos anos após terem ocorrido, entendo que obedece à minha participação como um dos promotores da Superliga", pode ler-se.
Na mesma nota, o dirigente máximo do emblema sediado no Santiago Bernabéu informa, ainda, que colocou este assunto nas mãos dos seus "advogados, que estão a estudas as possíveis ações a exercer" do ponto de vista jurídico.
Nas ditas gravações, datadas de 2006, Florentino Pérez refere-se a Iker Casillas e Raúl González como "os dois grandes fardos do Real Madrid". No que ao ex-FC Porto diz respeito, chega mesmo a dizer que "não é guarda-redes para o Real Madrid".
"A questão é que nunca o foi. Foi o grande erro que cometemos. O que se passa é que todos o adoram, todos gostam dele, todos falam com ele. Eu que o diga. Defendem-no tanto...", pode ler-se na transcrição da publicação.
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