A inédita aventura de seleção portuguesa de andebol nos Jogos Olímpicos arrancou este sábado com um percalço. Os comandados de Paulo Jorge Pereira ainda não partiram de Lisboa rumo a Tóquio, e tudo por culpa da greve da Groundforce.
A comitiva nacional tinha previsto iniciar a viagem rumo a Tóquio na manhã deste sábado, mas o voo previsto para as 12h05 foi cancelado devido à greve na Groundforce.
A Federação Portuguesa de Andebol está a envidar todos os esforços no sentido de marcar nova viagem o mais rápido possível, mas Paulo Jorge Pereira, selecionador nacional, diz não saber quando é que a seleção poderá viajar.
"Não sabemos bem o que vai acontecer. Vamos ver como os atletas vão reagir a isto para depois continuar a competir. Não sei o que fazer nos próximos dias. Não sei se viajamos hoje ou amanhã. Ainda há pouco falei dos direitos humanos. Toda a gente tem direito a lutar pelos seus direitos, mas a partir do momento em que toca nos direitos dos outros é preciso refletir. Isto não depende de não, e estamos a tentar adaptar-nos àquilo que surja. Vamos tentar manter o nosso foco naquilo que nos levou a Tóquio", afirmou o selecionador, em declarações à RTP 3 no aeroporto Humberto Delgado.
"Este grupo de atletas tem dado boas respostas em momentos difíceis, e este é mais um. Vamos tentar que essa resposta surja com eficácia. Acredito muito nesta gente. Temos um ambiente de trabalho fantástico. A forma deles ser faz com que este ambiente de trabalho flua. Vamos tentar que assim seja mesmo tendo de fazer todas as adaptações imaginárias", acrescentou.
Portugal irá defrontar as seleções do Egito, no próximo sábado, dia 24 de julho, Bahrain (26), Suécia (28), Dinamarca (30) e Japão (1 de agosto).