De acordo com a agência Efe, o atleta de 34 anos, que deveria competir na categoria de -100kg, foi detido na segunda-feira, acusado de agredir um segurança sexagenário, em 12 de agosto.
Nesse dia, os seguranças do hotel de Tóquio onde Gogotchuri e outros atletas georgianos cumpriam quarentena, após um membro da delegação ter tido resultado positivo no teste à covid-19, intervieram no recinto, por causa do barulho que o judoca e outros companheiros de equipa faziam, enquanto consumiam álcool nos corredores do alojamento.
Gogotchuri terá atacado um dos guardas, fraturando-lhe uma costela.
O comité organizador dos Jogos anunciou que também sancionou um dos atletas que consumiu álcool no recinto do hotel, que não poderá treinar durante três dias.
A Geórgia já esteve envolvida noutro incidente durante os Jogos Olímpicos Tóquio2020, que terminaram em 08 de agosto.
Durante o evento, dois judocas georgianos, Vazha Margvelashvili e Lasha Shavdatuashvili (que conquistaram medalhas de prata em -66kg e -73kg, respetivamente), quebraram o protocolo de saúde estabelecido e deixaram a aldeia olímpica para fazer turismo na capital japonesa.
A modalidade na Geórgia está a viver um período negro. Esta semana, Zurab Zviadauri, medalha de ouro na categoria -90kg nos Jogos de Atenas2004, e primeiro campeão olímpico desde que a Geórgia se tornou um país independente, foi preso por suspeita de assassinar três pessoas a tiro.
Cerca de 4.400 atletas deverão participar nos Paralímpicos de Tóquio entre 24 de agosto e 05 de setembro.
O evento realiza-se à porta fechada, à semelhança do que aconteceu com os Jogos Olímpicos, devido a um número recorde de casos de covid-19 no Japão.