O ataque ocorreu numa área de descanso de uma estrada perto de Gante, após a partida, disputada na terça-feira, a contar para a Liga dos Campeões entre os dois clubes, que terminou com uma derrota pesada dos belgas frente aos campeões ingleses, por 5-1.
Guido De Pauw, um belga de 63 anos, foi roubado por um adepto do Club Brugge, que lhe tirou o cachecol que trazia com as cores da seleção inglesa na estação de serviço, quando aquele se fazia acompanhar por um pequeno grupo de adeptos do Manchester City, no qual se incluía o seu filho Jurgen.
Essa ação acabou por espoletar uma altercação no parque de estacionamento, durante a qual o adepto belga do Manchester City foi violentamente espancado, encontrando-se há dois dias em coma, embora em "condição estável", segundo a imprensa flamenga.
Jurgen De Pauw é um dos líderes de um grupo belga de fãs do Manchester City chamado Blue Moon Belgium e os seus agressores, cinco homens entre os 20 e 40 anos, já foram detidos e apresentados hoje a um juiz de instrução, que os acusou de ofensa grave à integridade física e de negligência dolosa, por terem abandonado a vítima no chão.
Dois deles enfrentam acusações mais pesadas, estando um indiciado de "roubo com violência agravada" e o outro por "agressão e espancamento", fez saber hoje a procuradoria belga através de um comunicado.
Os restantes três agressores, considerados como não tendo participado diretamente nas agressões, não ficaram detidos, mas permanecem em liberdade sob condições estritas, nomeadamente a proibição de assistir a jogos de futebol e de visitar clubes ou cafés de adeptos.
Na quarta-feira, o centrocampista Kevin De Bruyne, 'estrela' belga do Manchester City, mostrou o seu apoio ao adepto atacado ao escrever na rede social Twitter "estamos todos contigo" e os dois clubes também condenaram o ataque.