Na cidade camaronesa de Garoua, a equipa comandada por Baciro Candé esteve mais perto de sair vencedora, mas não conseguiu materializar as oportunidades em golos.
Privados do capitão e guarda-redes Jonas Mendes, o mais experiente da equipa, com 50 internacionalizações, que testou positivo ao coronavírus, assim como Alfa Semedo (Vitória Guimarães), Nanú (FC Porto), Jorge Íntima, Mimito Biai (Académica) e Leonel Ucha Alves (Marinhense), os 'djurtus' alinharam de início com outros jogadores que atuam em Portugal.
O técnico Baciro Candé utilizou os 'lusos' Fali Candé (Portimonense), Sori Mané (Moreirense), Bura (Farense) e Jefferson Encada, que rescindiu com o Leixões antes de se juntar à seleção na prova, adiada para 2022, devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus. No segundo tempo, Frédéric Mendy, do Vitória de Setúbal, também foi opção.
Contudo, foi através do avançado Joseph Mendes que os guineenses criaram a primeira grande chance, com o cabeceamento do jogador dos franceses do Niort a passar muito perto do poste da baliza defendida por Abu-Eshrein, aos 17 minutos.
Só já perto do tempo de descanso, voltaram a surgir reais chances de perigo e para os dois lados. Primeiro, após um pontapé de canto, foi de novo Joseph Mendes (41) a cabecear por cima do ferro, e, já nos descontos, para o Sudão, Abdel Raman (45+2) permitiu uma boa defesa a Gomis.
No segundo tempo, a Guiné dominou e teve a iniciativa do jogo, apesar das escassas oportunidades criadas, sendo que, a oito minutos do apito final, os 'djurtus' desperdiçaram aquela que foi melhor chance do desafio.
O médio Pelé, que em Portugal já representou vários clubes, o último dos quais o Rio Ave, não conseguiu converter em golo a grande penalidade defendida por Abu-Eshrein.
Na segunda ronda, agendada para 15 de janeiro, a seleção guineense vai defrontar o Egito, comandado pelo português Carlos Queiroz, que hoje foi derrotado pela Nigéria (1-0), e encerra a 'poule' D diante das super-águias, em 19.