De regresso ao banco: Em relação ao último jogo, é claro que gostava de ter lá estado para dar a cara. Até nisso tenho tido azar e sorte, porque na altura em que tivemos mais derrotas foi o Emanuel [Ferro] que esteve lá, que eu ainda não tinha o curso. Foi difícil para mim. É muito mais difícil para um treinador estar 90 minutos em casa a ver a sua equipa jogar do que estar em casa sem sintomas de Covid-19. Isso é que é prejudicial para um treinador. O que lhes tinha a dizer, disse hoje, por isso é que veio o plantel todo. Elevámos muito a fasquia e temos de saber que não fomos a equipa que costumamos ser no jogo. Retirar o que temos a melhorar, e, jogo a jogo, vamos tentar melhorar os aspetos que falharam naquele fim de semana. Hoje, fomos mais intensos, muito sérios e comprometidos. Marcámos relativamente cedo, não demos muitas oportunidades, e acabou por ser um resultado justo.
Geriu a equipa: Fizemos a rotação que sempre fizemos. Não interessa se ganhamos ou se perdemos. Temos uma ideia e fazemos essa rotação. Quero que alguns destes jogadores estejam frescos para treinar amanhã, e, portanto, é a gestão que fazemos. O principal objetivo é ganhar jogos, que é o que tentamos fazer todos os jogos.
Faltou intensidade nos Açores: Faltou agressividade. Houve jogos em que não fizemos, nem de perto nem de longe, tecnicamente o que fizemos naquele jogo, mas não fomos agressivos, e essa é a base do nosso jogo. Eles perceberam-no. Em tantos jogos ter um dia assim, foi mais difícil para mim que não estava lá. Mas já lhes disse e eles souberam. Faltou agressividade e intensidade, foi muito óbvio.