"Devido a preocupações médicas que Pierre-Emerick [Aubameyang] e Mario [Lemina] revelam, de acordo com o médico, o presidente da federação e os jogadores, tomámos a decisão de os devolver aos clubes, para que possam receber tratamento", disse Patrice Neveu.
O selecionador garantiu que não existem "grandes alarmes" para problemas cardíacos, mas assegura que no local do estágio, nos Camarões, não há condições para analisar o que causou uma inflamação cardíaca aos jogadores.
"Não podemos correr o risco. Depois há ainda o aspeto psicológico, que se está a tornar insuportável para eles. Ficarem no quarto é insuportável. Por isso [no domingo], falámos e decidimos fazê-los regressar", afirmou o treinador.
Aubameyang e Lemina testaram positivo quatro dias antes da estreia do Gabão na CAN2021, frente a Comores (1-0), falhando igualmente o encontro com o Gana (1-1), apesar de já terem tido um teste negativo ao coronavírus.
Apesar do negativo antes do jogo com o Gana, os dois jogadores revelaram ainda alguns traços da covid-19 numa ressonância magnética, necessária segundo o protocolo da Confederação Africana de Futebol (CAF).
Aubameyang e Lemina mantêm sintomas da doença, que se podem manter "muito tempo", disse Neveu.