Análise ao encontro: O sentimento é de orgulho por aquilo que os meus jogadores fizeram e trabalharam, mas também de tristeza pelo jogo. Foi bem disputado, com uma primeira parte sem muitas oportunidades. O golo do Benfica é uma infelicidade nossa. O Benfica tem mais bola. Tentámos alguns remates mais de longe. Na segunda parte entrámos bem no jogo, fizemos o golo e tivemos mais três situações para poder chegar à vantagem. Não conseguimos. Disse ontem que queríamos disputar o jogo e queríamos passar muito à final. Tenho o balneário triste mas são estas adversidades na vida que nos fazem ser mais fortes e ambiciosos. Quero dar também uma palavra aos adeptos. Têm de se sentir orgulhosos pelo que fizemos.

Explorar os corredores: Temos dinâmicas diferentes nos corredores. Queríamos criar mais situações de perigo pelo lado direito do Benfica, onde sentíamos que podíamos causas alguns danos. Foi por aí que trabalhámos e criámos situações para fazer golos. Na segunda parte, por aquilo que fizemos, merecíamos a vitória e passar à final.

Vitória nos penáltis: É competência dos guarda-redes. Depois, é competência de quem bate. Ontem, trabalhámos os penáltis. Não marcámos os três primeiros mas não fizeram hoje mas amanhã poderão fazer. O mais importante é o orgulho que tenho nesta equipa e o crescimento que têm tido semana após semana. Não perdemos nos 90 minutos mas sim nos penáltis. Em nove jogos só temos uma derrota. Queríamos muito darmos uma alegria aos nossos adeptos. Há que continuar a trabalhar, porque este clube tem uma história e queremos estar presente nestas decisões.

Leia Também: "Sporting ou Santa Clara? Agora, prefiro fazer uma viagem sossegada"