Marcus Rashford ficou no olho do furacão na noite desta terça-feira, no final da partida frente ao Atlético Madrid que ditou a eliminação da equipa inglesa da Liga dos Campeões, isto porque terá, alegadamente, mostrado o dedo do meio a um adepto do Manchester United. Nesta quarta-feira, de cabeça mais fria, o avançado dos red devils contou o que tem sentido nos últimos dias por conta da opinião pública.
"Um vídeo pode pintar milhares de palavras e neste caso levar a informação imprecisa que tem sido publicada nas redes sociais. Pessoal, há semanas que estou a ser interpelado, ameaçado, questionado e na última noite a minha emoção tomou conta de mim. Sou um ser humano. Ao ler e ouvir isto sobre nós todos os dias, fico em baixo. Ninguém é mais crítico da minha performance que eu", começou por dizer Rashford.
O internacional inglês acabou por dar a sua versão dos factos, admitindo que tudo não passa de um mal-entendido.
"O que veem no vídeo precisa de contexto. Eu vou interpelado desde que pus um pé de fora, com abusos que não se focaram apenas no meu futebol. As pessoas estavam à espera de uma reação minha, todos com os telemóveis prontos. Claro que eu devia ter passado e ignorado, é o que é suposto fazermos, certo?", acrescentou.
Rashford revelou ainda o que realmente disse ao adepto, afirmando que não usou o dedo do meio em direção ao indivíduo.
"Quero deixar duas coisas bem claras. A primeira é o que eu realmente disse à pessoa que estava a abusar, que foi 'vem cá e diz-me isso na cara', algo que o segurança pode confirmar, e a segunda é o facto de eu ter mostrado o dedo indicador para apontar ao adepto para ir perto de mim para me dizer aquilo na cara. Não usei o dedo do meio. Não se trata de ego, estou chateado, desapontado, naquele momento foi tudo parvo, mas eu estava a ser humano", concluiu.
Rashford está a ter, até ao momento, a pior época desde que se estreou no Manchester United. O inglês tem sido um dos mais visados pelos adeptos que pedem a sua saída do clube.
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