Fernando Santos anunciou, esta quinta-feira, pelas 12h30, os convocados da seleção nacional para os play-offs de acesso ao Mundial'2022, do Catar.
O encontro com a Turquia realiza-se daqui a precisamente uma semana, no dia 24 de março, pelas 19h45, no Estádio do Dragão. Em caso de triunfo, o reduto da cidade do Porto será também palco da final do play-off, diante de Itália ou Macedónia do Norte, agendado para 29 de março, igualmente pelas 19h45.
Confira a lista de convocados:
Guarda-redes: Rui Patrício, Anthony Lopes e Diogo Costa
Defesas: Diogo Dalot, Cédric Soares, João Cancelo, Gonçalo Inácio, Pepe, José Fonte, Nuno Mendes e Raphaël Guerreiro.
Médios: Rúben Neves, Danilo Pereira, William Carvalho, João Moutinho, Matheus Nunes, Otávio, Bruno Fernandes e Bernardo Silva
Avançados: André Silva, Diogo Jota, João Félix, Rafael Leão, Gonçalo Guedes e Cristiano Ronaldo.
Fique com o essencial das declarações de Fernando Santos:
Importância da passagem: Vou voltar a referir o que disse há pouco. O mais importante aqui é Portugal. Jogar por todos nós, pelo povo. Pelos treinadores, pelos jogadores. Todos nós temos interiorizados isso e aqui incluo naturalmente o nosso capitão, que é uma peça importante.
Análise à Turquia: Favoritismo vamos ter de demonstrá-lo em campo. Dois turcos jogaram contra o Chelsea na mesma equipa que jogam atletas portuguesas, com grandes equipas e campeonatos importantes. É uma equipa com qualidade individual e coletiva, bastante agressiva, que tende, muitas vezes, a partir o jogo. Ou a sair a jogar, ou em profundidade. Conhecemos bem a Turquia e sabemos bem da qualidade. Mas jogando em casa, Portugal é naturalmente favorito, mas temos de ter respeito pela equipa da Turquia. Não podemos é ter medo ou receio. Há excessos na vida humana. Não temos de pensar que somos os melhores do mundo e que podemos ganhar em todo o lado, mas não podemos dizer o contrário, sabendo que somos das melhores equipas a saber o que tem de fazer.
Jogadores em crescimento: Toda a análise que foi feita ao longo dos últimos meses não foi desacompanhada. No nosso critério, aqueles que neste momento se apresentavam em melhores condições foram os escolhidos para jogarmos esta meia-final, vencê-la e depois jogar a final e vencê-la também.
Erros do jogo passado: Portugal perdeu um jogo, na realidade.. Temos uma espiral de dramatismo e euforia. É completamente normal. Há coisas que não estiveram bem e outras que estiveram. Nos últimos jogos, houve um que não ganhámos e ficámos muito triste. Há que pegar em tudo o que de positivo foi feito e pegar na qualidade dos nossos jogadores. O talento, por si só, não ganha jogos. O talento ganha alguns jogos, mas é a equipa que ganha os campeonatos e os torneios. Estamos todos juntos e assim vamos estar.
Impacto de Fernando Santos na associação aos grandes êxitos e a uma eventual falha de objetivos: Não tem que mexer comigo, não sou só eu. Tem de mexer com todos nós. Na eventualidade de não conseguirmos o objetivo, a questão ficaria sempre colocada, mas o foco é que estamos convictos de que, juntos, vamos alcançar o objetivo. Não estamos preocupados com isso, com as leituras do futuro. O que nos importa é o presente. O futuro não tem de nos afetar. A partir de dia 29, os jogadores vão continuar a jogar e eu vou continuar a treinar.
Momento mais difícil desde que chegou? Mais difícil não, mas mais importante, sim, é seguro. Já referi várias vezes. Temos um objetivo, temos que cumpri-lo, é um objetivo do povo. Todos os jogos da seleção serão sempre muito importantes para o povo. É interessante como o Estádio do Dragão deixou de ter bilhetes para vender há um mês, é a demonstração de força. É aí que nos temos de focar. Pensarmos menos no que são os interesses individualmente, mas sim no que é a equipa e no que queremos para nós.
Núcleo forte da seleção convocado para não facilitar: É um momento para ganhar. Estarmos presentes na fase final do Campeonato do Mundo é o nosso foco total. A resposta é essa. É o momento para ganhar.
Princípios básicos que ficaram por passar com a Sérvia: Dei uma entrevista há quatro meses e o que está dito, está dito. Depois houve um momento de reflexão total e os próprios jogadores têm falado sobre isso. Nós, enquanto equipa técnica, analisámos esse assunto. Tudo tem o seu tempo. Foco total nos jogos que temos de realizar. Queremos estar no Campeonato do Mundo e aqui não é muito importante essa questão do A, do B e do C. Iremos passar as ideias claras para que os jogadores as possam exprimir totalmente em campo e é isso que vamos fazer a partir de segunda-feira. Temos é de ganhar.
[Notícia atualizada às 12h55]
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