O Chelsea emitiu nesta quinta-feira um comunicado oficial em nome de Roman Abramovich, no qual o russo negou as informações veiculadas pela imprensa inglesa e que davam conta que tinha pedido para ser reembolsado do empréstimo de 1,6 mil milhões de euros que tinha feito ao clube.
"O sr. Abramovich não pediu qualquer empréstimo para lhe ser reembolsado - tais sugestões são totalmente falsas - tal como as sugestões de aumentar o preço do clube", pode ler-se na nota.
"Como parte do objetivo de encontrar um novo dono que seja bom para o Chelsea, o Sr. Abramovich pediu aos candidatos para se comprometer a investir no clube, incluindo na área de formação, equipa feminina, mas também a necessária reforma do estádio e a aposta na Fundação", prossegue o documento.
O clube londrino informa ainda que Abramovich mantém a intenção de doar o dinheiro da venda do clube para ajudas as vítimas da guerra da Ucrânia.
"As intenções em relação a dar o produto da venda do Chelsea à caridade não mudaram. A equipa do sr. Abramovich identificou altos representantes de organismos das Nações Unidas e de grandes organizações caritativas mundiais que foram encarregados de formar uma fundação e estabelecer plano", termina a nota oficial do Chelsea.
Recorde-se que existem três candidatos favoritos à compra do Chelsea: Todd Boehly, Sir Martin Broughton e Stephen Pagliuca. O primeiro é dono dos Los Angeles Dodgers, clube americano de beisebol, o segundo é apoiado por dois coproprietários do Crystal Palace, além de Lord Coe, Lewis Hamilton e Serena Williams. O último é um dos donos da Atalanta e dos Boston Celtics, da NBA.
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