CR7 no banco: Muitas vezes perguntam qual a razão para ele ser titular. Porque entendi assim. Foi uma opção técnica e tática, tendo em conta a forma como queríamos abordar o jogo, pareceu-nos ser a melhor opção. Não tem nada a ver com a qualidade do Cristiano. Há momentos em que é importante jogar de outra maneira. Sempre contando que ele podia entrar na segunda parte.
Efeito das substituições: Na primeira parte também tivemos oportunidades de golo. Mas abusámos da profundidade, não tivemos paciência para chegar mais perto da zona intermédia para depois, sim, aproveitar os espaços nas costas da Espanha. Começámos a fazer isso muito atrás, não nos deu proveito. E explorámos demasiado as características do Rafael Leão, que é muito possante. Mas se está sempre a fazer o mesmo movimento, acaba por não produzir o que pode produzir. Ainda assim, criou duas boas situações. Depois do golo da Espanha perdemos alguma conexão. Na segunda parte entrámos bem, com mais posse, a obrigar a Espanha a abrir espaços. Depois, pareceu-me claro que era preciso ter dois jogadores de corredor, como o Horta e o Gonçalo Guedes, e isso resultou. A equipa tem várias soluções.
Empate importante? Claro que não é um resultado interessante para nós. O trabalho que temos feito durante estes anos levou a que as pessoas acreditem que podemos conseguir mais.
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