No final do clássico minhoto, que os vitorianos perderam por 1-0, com um golo de Tormena aos 90+8 minutos, o presidente do Vitória de Guimarães foi à sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga fazer uma declaração, sem direito a perguntas dos jornalistas.
António Miguel Cardoso mostrou a sua "indignação" por considerar que o treinador Moreno, expulso aos 62 minutos pelo árbitro Nuno Almeida, "tem sido perseguido constantemente", pelo que é "altura de dizer basta".
O líder vitoriano criticou a equipa de arbitragem, considerando que o "campo esteve inclinado desde o início".
"Na primeira parte, o árbitro deu um minuto de descontos e tivemos um canto a nosso favor, mas o árbitro mandou todos para o balneário. Na segunda parte, deu cinco minutos, sinalizou que ia dar mais um, há um livre dois minutos depois desse período e, em vez de terminar o jogo, permitiu que esse livre fosse feito", e do qual resultou o golo bracarense.
O dirigente apontou ainda dualidade de critérios no aspeto disciplinar e deixou uma palavra de esperança e alento para os adeptos do Vitória.
"As pessoas de Guimarães que fiquem tranquilas que vamos dar a resposta o mais rápido possível. Os adeptos que vieram a Braga ver o jogo podem estar orgulhosos do que fizemos. Estive no balneário e vi um grupo muito forte", disse.
O Vitória de Guimarães somou hoje a terceira derrota seguida no campeonato, ocupando, após cinco jogo, o nono lugar, com seis pontos.