Na conferência de imprensa prévia ao jogo entre bávaros e catalães, do Grupo C da Liga dos Campeões de futebol, Müller fez questão de elogiar o antigo companheiro de equipa, na primeira vez em que se vão encontrar como adversários.
"Vai passar muito tempo até que este goleador maravilhoso seja coisa do passado. Talvez nunca venha a ser coisa do passado, porque o seu nome está inscrito nos livros da história", disse na conferência de véspera do jogo que vai decorrer na Allianz Arena, em Munique.
A primeira e a última das perguntas na conferência de imprensa estiveram relacionadas com Lewandowski, com quem Müller formou dupla muito concretizadora durante anos. O alemão contou uma piada do senegalês Sadio Mané, novo jogador do Bayern, que lhe disse para ter cuidado e não fazer uma assistência para golo de Lewandowski.
Interrogado sobre a possibilidade de a relação no campo com Mané poder vir a ser similar, Müller reforçou que agora o Bayern joga de forma diferente.
"Essa relação com 'Levy' no campo desenvolveu-se por anos, mas já passou. Agora, temos uma nova situação, com quatro jogadores ofensivos, cada um dos quais pode aparecer na zona de ponta-de-lança", explicou.
"Naturalmente, quando não ganhamos, há críticas de que não temos uma referência. Mas quando ganhamos, tudo está bem e diz-se que aproveitamos talvez o facto dos defesas adversários não saberem qual é a referência do ataque", acrescentou.
Müller foi questionado sobre a sequência de empates na Liga alemã e sobre a possível maior concentração dos jogadores em jogos grandes do que contra clubes mais pequenos.
"Isso existe, não se quer que seja assim e temos de lutar contra isso. Mas há partidas que são especiais, também para os adeptos e para a imprensa especializada", disse.
Para o jogador, "há um estímulo extra". "Não é uma decisão premeditada mas posso imaginar que aconteça inconscientemente", acrescentou.
Para ele, a chave do encontro de terça-feira passa pelo Bayern ser consequente no trabalho de recuperação de bola e impedir que o FC Barcelona consiga transições rápidas em que jogadores como Lewandowski possam 'fazer estragos', se tiverem ocasião para isso.
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