Sven-Göran Eriksson concedeu uma entrevista ao jornal A Bola, publicada esta sexta-feira na edição impressa, em torno do atual momento do Benfica e também do recorde que poderá ser batido por Roger Schmidt.
Num arranque de temporada 100% vitorioso, o Benfica leva 13n triunfos consecutivos e aproxima-se cada vez mais do recorde de 15 vitórias no emblema da Luz, que pertence ao técnico sueco de 74 anos.
"Os recordes foram feitos para serem batidos. O Benfica está muito bem, espero que Roger Schmidt consiga bater o meu recorde", começou por dizer o treinador que passou pelo Benfica entre 1982 e 1984 e, mais tarde, entre 1989 e 1992.
"Estou certo que os benfiquistas estão muito felizes nesta altura. Veem o Benfica a vencer jogos e a jogar muito bom futebol. Eu também estou muito feliz, fiquei sempre adepto do Benfica, mesmo que não vá ver muitos jogos ao vivo. Já não me lembro da última vez em que fui à Luz, mas um dia vou voltar", acrescentou.
"1982/83 foi uma temporada fantástica. Tínhamos um grande grupo de jogadores. O Bento era o guarda-redes, tinhamos grandes defesas como o Bastos Lopes, o Humberto Coelho, o Pietra ou o Álvaro Magalhães. No ataque tínhamos o Carlos Manuel, o Chalana, o Nené, o Filipovic e o Stromberg. Era um grupo fantástico, disciplinado, que jogava bom futebol, além de que tinha muita ambição de ganhar e ganhou muito nessa época (...) Era uma grande equipa e deixou-me grandes memórias", recordou o treinador que passou também por clubes como AS Roma, Lazio, Fiorentina, Manchester City e ainda seleção de Inglaterra no início do milénio.
Leia Também: A força de Schmidt. Registo imaculado dispara valor do plantel do Benfica
Leia Também: Por cá: Eriksson fala de Schmidt e os "diamantes" de Alvalade