Rochinha estreou-se a marcar pelo Sporting na passada sexta-feira, no triunfo diante do Gil Vicente (3-1), numa altura em que parece já começar a justificar mais minutos na equipa de Rúben Amorim.
Além desse tento certeiro, o avançado ex-Vitória SC já contava com o registo de duas assistências num total de nove jogos, embora sete deles tenham sido na condição de suplente utilizado, algo que, inevitavelmente, tem impacto no número de minutos somados.
Comparativamente a Francisco Trincão, uma das principais apostas de Amorim no onze inicial, Rochinha tem menos 577 minutos e, mesmo assim, a diferença na participação de golos é mínima, embora o avançado de 22 anos tenha mais golos do que assistências.
Avaliando pelos números, a crescente influência de Rochinha na participação dos golos da equipa leonina, especialmente com pouco tempo utilizado, parece começar a justificar mais minutos e, consequentemente, mais oportunidades.
Jogos (suplente utilizado) |
Minutos |
Golos |
Assistências | |
Pedro Gonçalves | 10 (0) | 888 | 5 | 4 |
Francisco Trincão | 10 (0) | 818 | 3 | 1 |
Marcus Edwards | 10 (2) | 669 | 4 | 3 |
Rochinha | 9 (7) | 241 | 1 | 2 |
Paulinho | 6 (4) | 208 | 1 | 1 |
Fatawu Issahaku | 3 (3) | 22 | 0 | 0 |
Arthur Gomes | 2 (0) | 16 | 1 | 0 |
Rodrigo Ribeiro | 1 (0) | 16 | 0 | 0 |
Um percurso em crescendo
Rochinha abriu a temporada em grande e, apesar de ter entrado aos 79 minutos frente ao Sporting de Braga (3-3), rapidamente se destacou com uma assistência para o companheiro Edwards, mas nem isso fez com que fosse titular nos dois jogos seguintes, contra Rio Ave (3-0) e FC Porto (3-0), entrando apenas dentro dos últimos 20 minutos.
A estreia no onze aconteceu precisamente após o Clássico, na derrota caseira frente ao Desportivo de Chaves (0-2), algo que não se pode dizer que tenha corrido muito bem, embora tenha jogado 74 minutos.
O Sporting entrou numa fase de maior estabilidade a nível de resultados e, a partir do banco, o avançado de 27 anos foi somando sempre alguns minutos no decorrer das segundas partes, tanto frente a Estoril (0-2), como diante do Eintracht Frankfurt (0-3).
Numa ótica de gestão, Rúben Amorim voltou a lançar Rochinha no onze, pela última vez, na receção vitoriosa ao Portimonense (4-0), que contou inclusive com nova assistência do extremo português, que não foi sequer utilizado no jogo seguinte frente ao Tottenham (2-0).
No Bessa, num jogo que marcou o regresso do Sporting às derrotas, contra o Boavista (2-1), os quatro minutos de jogo revelaram ser insuficientes para Rochinha mostrar as suas qualidades, mas no encontro da última jornada, diante do Gil Vicente (3-1), precisou apenas de quatro minutos em campo para motivar os festejos dos adeptos leoninos.
Os números mostram que, com mais minutos, Rochinha poderá tornar-se facilmente numa das unidades leoninas com maior participação em golos.
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