O Paços de Ferreira caiu com estrondo, no domingo, na Taça de Portugal, ao ser eliminado pelo Vitória FC, em Setúbal, na 3.ª eliminatória, o que levou ao despedimento de César Peixoto, consumado horas mais tarde. O treinador de 42 anos deixa, assim, a Capital do Móvel ao fim de 10 jogos completados esta temporada, na qual a equipa pacense ainda não somou qualquer triunfo.
As dificuldades na construção do plantel estão na origem do desempenho abaixo do esperado por parte do Paços de Ferreira, algo que César Peixoto já tinha feito saber à direção do clube ainda na fase de pré-temporada, apurou o Desporto ao Minuto.
Com diversos nomes fortes, tais como Nuno Santos, Hélder, Marco Baixinho ou Diaby, a deixarem o Paços no final da época transata, os reforços que foram chegando à Capital do Móvel eram jovens, estrangeiros e sem grande experiência. No que diz respeito a entradas no plantel, apenas Tiago Ilori fugiu a essa tendência, chegando ao Paços com experiência de I Liga e depois de ter estado emprestado pelo Sporting ao Boavista.
As expulsões também foram uma constante nesta fase inicial época do Paços de Ferreira: em nove jornadas registou-se um total de cinco expulsões.
Perante este cenário, César Peixoto fez saber à direção do Paços que, perante as condições atuais, seria complicado repetir o feito da época passada, altura em que chegou após a saída de Jorge Simão à 14.ª jornada. Nessa altura, o clube pacense já estava afastado de todas as competições a eliminar e apenas havia conquistado 11 pontos no campeonato. Nas 20 jornadas que restaram, César Peixoto conseguiu colocar o Paços no sétimo lugar da tabela classificativa da época 2021/22.
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