Alan Ruiz regressou ao campeonato português na temporada passada, pela porta do Arouca, mas não esqueceu a passagem pelo Sporting em 2016/17, algo que mereceu vários comentários do ex-leão numa entrevista concedida ao jornal Olé.

O argentino de 29 anos recordou como era o ambiente vivido no Sporting quando Bruno de Carvalho era presidente e até o episódio dos carros vermelhos proibidos (por ser a cor do rival Benfica) mereceu uma comparação do atual jogador dos arouquenses.

"Saída por causa do carro? Surgiu esse mito nas redes sociais mas não teve nada que ver com isso. É verdade que no Sporting não podíamos ter carros vermelhos por causa do Benfica, mas eu ria-me porque podia ir para o campo com botas vermelhas e todos as viam mas não podia no clube com o meu Ferrari", começou por dizer.

"O presidente [Bruno de Carvalho] que lá estava montava um problema. A meio da época chegou uma oferta da AS Roma de 20 milhões de euros e não a aceitaram. Renovaram-me o contrato e fiquei com cinco anos e meio de contrato, com uma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros. Estava a ter uma boa temporada e até o selecionador argentino falava de mim, mas rompi os ligamentos [do joelho] e perdi a oportunidade", acrescentou ao recordar a temporada 2016/17, com o registo de sete golos e três assistências.

Além de Bruno Carvalho, também Jorge Jesus mereceu uma nota de realce do médio com características ofensivas, em função da forma de trabalhar do experiente técnico português.

"No ano em que chegou ao Sporting o Jorge Jesus era o treinador e mudou-me a cabeça. Ele gosta que os treinadores sejam os primeiros defesas. Tive que aprender rápido porque tinha feito um investimento muito grande. Não iria ter mais essa vontade de estar parado ao pé do médio-centro, para ter a bola e fazer jogar a equipa", rematou.

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