Pepe recusou, esta quinta-feira, confirmar que o Campeonato do Mundo do Qatar será o último da carreira, uma vez que irá festejar o 40.º aniversário já no próximo mês de fevereiro, na conferência de imprensa de antevisão ao encontro com a Coreia do Sul.
O defesa-central do FC Porto confessou que, quando sofreu a lesão que o afastou da partida inaugural, diante do Gana, "não dormia" e só pensava em "recuperar o mais rapidamente possível". Agora, sublinha, encara a competição "com ambição para ganhar".
"Não vou entrar por aí... Se é o último... Estou aqui para desfrutar deste Mundial ao máximo. Sou um privilegiado por poder fazer aquilo que mais gosto, que é jogar futebol", começou por dizer, na véspera do derradeiro jogo da fase de grupos.
"Temos grandes jogadores e espero que o António [Silva] possa fazer o seu percurso natural aqui, como o Rúben Dias fez quando foi ao Mundial da Rússia. Desejar sorte para ele, que é a nossa sorte, e que ele possa jogar e ser feliz", acrescentou.
Questionado quanto ao facto de ser um dos jogadores mais experientes da equipa das quinas, o jogador atirou: "Eu vou dar aqui um exemplo, que achei engraçado. Nós temos todos os ingredientes, mas se nós não juntarmos os ingredientes todos...".
"Temos vários tipos de salada, mas não podemos deixar a cebola sozinha. Temos que juntar tudo. Temos de trabalhar e respeitar o adversário, do que adianta termos muita qualidade? O mais importante é o grupo saber que quem jogar tem que fazer o melhor para conseguir a vitória e vestir a nossa bandeira", completou
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