Freddy Adu concedeu, este sábado, uma extensa entrevista ao portal britânico SPORTbible, na qual recordou alguns dos momentos mais marcantes da carreira, entre eles, claro está, a ligação ao Benfica, que durou de 2007 a 2011.
O norte-americano chegou à Luz cotado como uma das maiores promessas do futebol mundial, mas, após uma primeira temporada em que somou cinco golos em 21 jogos, foi emprestado, sucessivamente, a Monaco, Belenenses, Aris e Caykur Rizespor.
Agora, com 33 anos, o avançado explica o que falhou: "Tive três treinadores no meu primeiro ano. Foi um pouco demais. Pensei que seria melhor sair para jogar por uma equipa diferente, esperando que me desse mais estabilidade, mais revelou-se a decisão errada".
"Foi o meu grande arrependimento. Não era maduro o suficiente para lidar com tas as distrações no período que passei no Monaco. Ao invés, o meu jogo sofreu muito. Esse foi, basicamente, o início dos restantes empréstimos a equipas diferentes", prosseguiu.
"Simplesmente, não estava a jogar bem o suficiente. Não culpo ninguém. Culpo-me a mim mesmo, porque fui eu que tomei aquela decisão. Fui eu, ninguém me forçou. Fui eu que decidi sair (...). O que é de loucos é que, no meu primeiro ano, jogava melhor do que Di María", rematou.
Leia Também: Rui Costa promete: "Em janeiro, não irá sair nenhum jogador fundamental"