Rui Costa concedeu uma extensa entrevista à edição desta quinta-feira do jornal A Bola, onde abordou vários temas, entre eles os planos para o próximo mercado de transferências de inverno, que abre dentro de menos de uma semana.
O presidente do Benfica confirmou que o defeso "vai trazer entradas e saídas", entre elas a de Rodrigo Pinho, "que já foi para o Coritiba, e outros jogadores menos utilizados" por Roger Schmidt, que "irão à procura de outros caminhos".
"Quanto a entradas, e porque a equipa até aqui fez um bom percurso, o mais importante é não desestabilizar o grupo de trabalho. Não entrará nenhum craque com o nome já feito. Haverá soluções que visam o equilíbrio, alguns acertos, mas sem exageros", afirmou.
No que à situação de Enzo Fernández diz respeito, o líder máximo dos encarnados recusou alongar-se em detalhes, mas, quando questionado sobre se apenas sairá mediante o pagamento da cláusula de rescisão, de 120 milhões de euros, foi taxativo: "Certo".
"O que vou tentar é que - sem perder algo de que nos orgulhamos e que é ter, há vários anos, os salários em dia para funcionários, colaboradores e atletas, e isso, mesmo em termos internacionais, não é assim tão comum - sejamos capazes de, em paralelo, sermos cada vez mais fortes desportivamente", sublinhou.
"Não sou obcecado pelo dinheiro, sou obcecado pelas vitórias. O segredo está em consegui-lo mantendo o equilíbrio financeiro. No Benfica, trabalhamos para títulos. A parte financeira é um meio e não um fim", completou o dirigente.
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