Mercado a mexer na Luz. Entradas, saídas e casos pendentes no Benfica

Rodrigo Pinho e Diogo Gonçalves já deixaram a Luz neste mês de janeiro, ao passo que os jovens Andreas Schjelderup e Casper Tengstedt foram contratados. Com pouco mais de 10 dias pela frente, ainda há casos por resolver na Luz.

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Francisco Amaral Santos
19/01/2023 08:03 ‧ 19/01/2023 por Francisco Amaral Santos

Desporto

Análise

O mercado de janeiro prossegue a todo o vapor e o Benfica ainda tenta 'arrumar a casa' no que diz respeito ao plantel às ordens de Roger Schmidt. Os encarnados já asseguraram a chegada de dois reforços, consumaram a saída de uma dupla, mas ainda há casos pendentes na Luz que estão por resolver. Vamos por partes. 

Na baliza Helton Leite continua apontado, uma vez mais, à porta de saída. Sem a força dos tempos de Jorge Jesus, o guardião brasileiro não faz tremer a titularidade de Odysseas e os encarnados parecem ter tomado uma decisão drástica: trocar de suplente. Hugo Souza, do Flamengo, é o desejado para concorrer com Odysseas, mas para isso é preciso, em primeiro lugar, arranjar colocação para Helton Leite, que já terá negado um convite oriundo do Brasil. Uma ida para a Turquia é o cenário mais provável para o canarinho.

Na defesa também há um problema evidente e que ainda carece de solução. O eixo defensivo está demasiado ocupado. Na prática são dois lugares para um total de seis defesas centrais. Otamendi e António Silva são as apostas intocáveis de Roger Schmidt, sendo que João Víctor e John Brooks parecem ser os jogadores com menor fulgor nas opções do treinador alemão. Sobram, ainda, os brasileiros Morato e Lucas Veríssimo, que em tempos chegaram a assumir a condição de titular. 

No meio-campo, destaque para a aposta em João Neves, jovem da formação que até renovou contrato antes de se estrear na Luz. Por seu turno, Paulo Bernardo vai perdendo cada vez mais espaço e em cima da mesa está um cenário de empréstimo. Enzo Fernández, como se sabe, chegou a ter uma oferta do Chelsea em mãos, mas o clube londrino não convenceu o Benfica a libertar o jogador. Os encarnados apontaram para a cláusula de rescisão, no valor de 120 milhões de euros, que deve ser paga a pronto. 

Na frente de ataque, aí sim, muitas novidades. Diogo Gonçalves (Copenhaga) e Rodrigo Pinho (Coritiba) já saíram, ao passo que os jovens Andreas Schjelderup e Casper Tengstedt foram contratados, ambos vindos do futebol nórdico. Por sua vez, Henrique Araújo também deve estar de saída, para representar os ingleses do Watford. 

Gil Dias e André Almeida também por resolver 

Outros jogadores que tardam em ter solução são André Almeida e Gil Dias. O primeiro ainda não fez qualquer jogo oficial pelas águias na presente temporada, ao passo que o segundo contabiliza 12 minutos distribuídos em... apenas dois jogos. Fica por conhecer quais os destinos de ambos, sendo que a permanência no plantel até final da temporada não é uma opção descartada. 

Leia Também: Benfica acusa falta de rasgo e há uma solução a despontar... no Estoril

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