Dani Alves, detido no passado dia 20 de janeiro, acusado de agressão sexual cometida na discoteca Sutton, em Barcelona, no dia 30 de dezembro, permanece preso, e sem direito a fiança, num estabelecimento prisional da cidade condal.
O jornal La Vanguardia indica que até 31 de janeiro o advogado Cristóbal Martell pode interpor recurso para pedir a liberdade provisória do internacional brasileiro.
A jornalista do La Vanguardia, Mayka Navarro, relata que o alegado episódio entre Dani Alves e a vítima terá durado 16 minutos e que foi o segurança da discoteca quem acionou o protocolo contra a violência machista.
"Não tinha forma de a consolar. Eu perguntei-lhe: 'Mas o que é que se passou contigo? Conta-me o que aconteceu contigo. Tens de te acalmar'. Mas ela estava muito perturbada", declarou o segurança, aos Mossos d'Esquadra.
Segundo a versão da denunciante, revelada pelo El Periódico, na casa de banho da discoteca, “Dani Alves obrigou-a a sentar-se em cima dele, atirou-a ao chão", bofeteou-a e forçou-a a praticar atos sexuais aos quais ela resistiu ativamente. A vítima foi transferida para o Hospital Clínic de Barcelona, onde foi realizado um exame em busca de materiais biológicos.
O diário El Periódico relata que antes de sair, e após a agressão sexual, Dani Alves pediu uma última bebida no bar. O La Vanguardia acrescenta ainda que Dani Alves saiu da discoteca, cruzando-se novamente com a vítima, que estava a chorar, e que a terá ignorado.
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