Emiliano Martínez concedeu uma extensa entrevista à mais recente edição da revista France Football, na qual abordou as diversas polémicas em que se viu envolvido, entre novembro e dezembro de 2022, aquando da participação no Campeonato do Mundo.
Referindo-se, mais propriamente, à final, na qual a 'sua' Argentina derrotou França, no desempate por grandes penalidades, o guarda-redes garantiu que "não quis magoar ninguém", nem mesmo aquando das provocações a Kylian Mbappé.
"Ao longo da minha carreira, evoluí com pessoas francesas e nunca tive o mais pequeno problema. Podem perguntar a Giroud qual o tipo de pessoa que sou. Gosto muito da cultura e da mentalidade francesa", começou por dizer.
"Quando França nos bateu, em 2018, lembro-me de que houve cânticos contra Messi. É igual. Se uma equipa bate o Brasil, vão cantar contra Neymar. Não tenho nada de pessoal contra Mbappé. Respeito-o muito. Se cantamos sobre ele ou sobre Neymar, é porque são craques", acrescentou.
O jogador do Aston Villa explicou, de seguida, o que motivou o polémico gesto feito na direção das bancadas do Lusail Iconic Stadium, no Qatar, quando subiu ao palco para receber o prémio de melhor guarda-redes do Mundial.
"O gesto que fiz com o troféu de melhor guarda-redes foi uma brincadeira com os meus companheiros de equipa. Já o tinha feito, na Copa América, e eles disseram 'Não vais fazê-lo novamente'. Até o Leo [Messi]. Fi-lo por eles, nada mais. Durou o segundo, e pronto. Fora disso, é uma coisa de balneário. Uma coisa de balneário que nunca devia ter vindo cá para fora", rematou.
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