A polémica instalou-se nos Países Baixos no último fim de semana por conta do Ajax ter recusado entrar em campo com uma braçadeira de apoio às vítimas provocadas pelo sismo na Turquia e na Síria. Ao contrário das outras 17 equipas do máximo escalão do futebol neerlandês, o campeão em título não participou na iniciativa, sendo alvo de várias críticas um pouco por todo o mundo.
Dusan Tadic, experiente jogador sérvio e capitão do Ajax, foi, desde logo, um dos mais visados, mas já reagiu ao caso através de uma publicação nas redes sociais, garantindo estar solidário com o drama vivido nos dois países.
"Os sismos na Turquia e na Síria chocaram-me profundamente. Os meus pensamentos estão com as pessoas que perderam os seus entes queridos nesta tragédia, e todos os que ficaram afetados de alguma forma", pode ler na publicação feita pelo internacional sérvio na terça-feira.
Ver essa foto no Instagram
Wesley Sneijder, antigo internacional neerlandês que passou pelo Galatasaray, foi quem teve a ideia da iniciativa e explicou que a decisão do Ajax foi.... "administrativa."
"Trouxe aqui braçadeira usada por todos os capitães da Eredivisie no fim de semana passado para os nossos telespetadores verem. Todos, exceto o capitão de um clube [Ajax], a usaram para apoiar as vítimas do sismo na Síria e Turquia. Foi uma decisão da administração. Não sei quais são suas intenções, mas devemos olhar, sim, para os capitães que usaram a braçadeira. 17 clubes participaram e estamos muito gratos por isso", explicou Sneijder, citado pelo Fanatik.
Orkun Kokcu, capitão do líder Feyenoord, usou a braçadeira alusiva ao drama da Turquia e da Síria. © Getty Images
Leia Também: Mudança (forçada) de hotel evitou tragédia no Kasimpasa: "Rezei a Deus"