A defesa de Daniel Alves apresentou recentemente à justiça espanhola mais uma versão para comprovar que a tese de que não houve violação e que o futebolista brasileiro teve uma relação consensual com a jovem com quem se envolveu no passado dia 30 de dezembro.
O advogado Cristóbal Martell usou como argumento um relatório médico do Hospital Clínic, onde a vítima foi atendida logo após o suposto crime, para afirmar que não houve violação, dado que a vítima estaria lubrificada aquando das supostas agressões sexuais.
No documento, os médicos apontam que não foram identificadas lesões vaginais típicas de relações sexuais secas ou lesões compatíveis com sexo forçado Por outras palavras, a suposta vítima estaria lubrificada no momento do suposto ato.
Porém, e de acordo com uma reportagem do jornal O Globo, esses dados não implicam que não tenha existido violação. Especialistas ouvidos por esta publicação brasileira garantem que "a presença de muco lubrificante na vagina" não quer dizer que a vítima estivesse excitada na hora da relação sexual.
"O ponto forte é na excitação, mas durante o ciclo menstrual há momentos em que a lubrificação está maior ou menor. Em paralelo, existem situações que geram uma lubrificação não fisiológica, que é causada por um corrimento vaginal, por exemplo", disse o ginecologista Maurício Abrão.
O internacional brasileiro foi detido em 20 de janeiro, após se apresentar na polícia, sendo investigado por alegada agressão sexual ocorrida em dezembro.
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