A Agência Tributária espanhola comunicou, em abril de 2022, ao Ministério Público que não encontrou qualquer tipo de provas de que os alegados pagamentos feitos pelo Barcelona a José María Enríquez Negreira, entre 2001 e 2018, tenham servido para 'comprar' árbitros.
De acordo com a agência noticiosa espanhola EFE, o Fisco assume que os mais de 7,5 milhões de euros depositados na conta do então vice-presidente do Comité Técnico de Árbitros não correspondem a qualquer tipo de "atividade financeira acreditada".
No entanto, sublinha, nada aponta para que estes tenham servido para influenciar "a nomeação de árbitros ou a alterações dos resultados dos jogos", isto apesar de assumir que a "falta de explicação" para as transferências bancárias possam ser um "indício" nesse sentido.
Além do Barcelona, recorde-se, este processo também engloba os ex-presidentes Sandro Rosell e Josep Maria Bartomeu, assim como elementos das respetivas direções, que são acusados de um "delito continuado de corrupção entre particulares no âmbito desportivo".
Leia Também: Barcelona é acusado de corrupção e RFEF não descarta sanções