O caso de violação sexual de que Dani Alves é acusado, que o tem vindo a manter detido numa prisão situada na Catalunha, desde o passado dia 20 de janeiro, pode estar em vias de conhecer um volte-face dramático, de acordo com as mais recentes informações.
O jornalista de investigação Nacho Abad disse, esta quarta-feira, na estação televisiva espanhol Cuatro, ter tido acesso às "25 ou 26 horas de gravações" que os advogados de defesa do jogador entregaram ao tribunal, a propósito do alegado episódio registado a 30 de dezembro de 2022.
O repórter alega que a suposta vítima, uma mulher de 23 anos, "dançava" na companhia de duas amigas, na pista da discoteca Sutton, em Barcelona, quando, "num determinado momento, se aproxima um funcionário e as convida para a zona onde estava Dani Alves".
Nas imagens, será visível o "ambiente relaxado e sem violência" com que decorreu a conversa entre todos os envolvidos, até que o episódio se começou a desenrolar: "Eu observo esta imagem e vejo como Alves toca no rabo da rapariga".
"Eu digo que ele lhe toca no rabo, e o consentimento está na cabeça dele (...). Se ela não consente, a minha reação teria sido afastá-lo e dizer-lhe 'Não me toques no rabo', e isso eu não vejo (...). Ele toca-lhe no rabo e ela agarra-o pela cintura", afirmou.
Após uma conversa entre ambos, que durou alguns minutos, o internacional brasileiro dirigiu-se à casa de banho. "Segundos depois", e "voluntariamente", a queixosa acompanha-o: "Primeiro, sai Alves. Depois, sai uma das amigas, e vê-se como eles apertam as mãos".
"Eles [Dani Alves e a mulher que o acusa] não se falam, e, num determinado momento, a rapariga vai ter com a sua amiga, lá fora. Começam a falar e vê-se que ela estava a chorar", completa Nacho Abad.
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