O Manchester City mantém-se 'vivo' na corrida pelo apuramento para a final da Liga dos Campeões, graças ao empate a uma bola conquistado, em pleno Santiago Bernabéu, diante do Real Madrid, na primeira mão das 'meias'.
Um encontro que, no entanto, ficou 'manchado' por um erro capital da equipa de arbitragem liderada pelo português Artur Soares Dias, logo no início do lance que culminou com o golo de Kevin de Bruyne, que acabaria por selar o resultado final, no Santiago Bernabéu, quando restava menos de meia hora até ao apito final.
A tecnologia 3D utilizada pela estação televisiva britânica beIN Sports comprovou que o internacional português Bernardo Silva dominou a bola já além da linha lateral, aquando do começo da jogada, pelo que esta não deveria ter sido validada.
Arsène Wenger, o responsável pelo departamento de Desenvolvimento Global de Futebol da FIFA, explicou, na mesma transmissão, o motivo pelo qual o VAR não entrou em cena para avisar o juiz da Associação de Futebol do Porto do sucedido.
"Normalmente, o VAR deveria verificar se o golo é ou não regular. Numa situação daquelas, tem de intervir. Não recuou o suficiente na verificação, ou não teve a confirmação se a bola estava fora ou não. Penso que foi a segunda opção, porque, normalmente, o VAR não consegue verificar a linha lateral nem a de fundo, só a de baliza", afirmou.
BeIN Sports confirme avec la technologie 3D que le ballon était effectivement sorti sur le but de De Bruyne pic.twitter.com/9X1Pxm8Aar
— Actu Football (@actu_football_f) May 10, 2023
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