O presidente da SAD do Famalicão, Miguel Ribeiro, assumiu, esta terça-feira, em entrevista concedida à Antena 1, que está a acompanhar com relativa expetativa as notícias que dão conta do interesse de Chelsea e Paris Saint-Germain.
O emblema minhoto detém 30% dos direitos económicos do internacional uruguaio, cuja cláusula de rescisão está fixada nos 60 milhões de euros, que, a ser ativada, valeria um encaixe financeiro na ordem dos 18 milhões de euros.
No entanto, o dirigente sublinhou que o clube, "de há cinco anos para esta parte, vive, financeiramente, uma estabilidade que não está dependente de se o Sporting vende ou não" o médio-defensivo, isto apesar de reconhecer que a verba seria bem-vinda.
"São pontos muito importantes para nós, naturalmente, porque não fugimos à regra, mas não vai ser isso que vai desviar a nossa rota. A nossa rota está bem definida, e assenta em jogadores jovens, com muita capacidade, com muito potencial. Temos uma estrutura forte, um staff forte, assente sempre no jogo e no jogador", afirmou.
"Não é isso que nos vai levar a cometer loucuras, nem é isso que nos vai desviar de uma rota que é muito clara, e que vamos manter. Neste momento, estamos também a investir em infraestruturas, e, depois, falta um ponto que, naturalmente, temos de resolver, que é um ponto negro para nós, que é a questão do estádio", prosseguiu.
"Temos um compromisso com o município, que o vai fazer, mas também o município tem o nosso compromisso em como seremos parte ativa neste novo estádio", completou.
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