11 de junho de 2023, o dia em que se abriu um novo capítulo na história do ténis e se escreveu uma página com uma importância ímpar na variante masculina da modalidade.
Novak Djokovic tornou-se o primeiro homem a alcançar os 23 títulos do Grand Slam, quando até este sábado se encontrava empatado com Nadal, a 22, após derrotar Casper Ruud, com os parciais de 7-6 (7/1), 6-3 e 7-5, em pouco mais de três horas.
Se o tenista sérvio já era o recordista de finais em majors (34), também este domingo Nole escreveu um novo epílogo no Olimpo do ténis ao ser o primeiro tenista a conseguir conquistar por três ocasiões cada um dos quatro Grand Slams.
Recordes e mais recordes para um homem que já entrou na galeria dos imortais e que, aos 36 anos, tornou-se também o tenista mais velho a conquistar o Grand Slam de terra batida. Parecem factos atrás factos, mas a verdade é que Djokovic torna a ficção em realidade e transforma o seu corpo numa espécie de lenda para, a posteriori, analisar em laboratório.
Ruud 'abanou o leque', mas acabou varrido pela terra de Paris
Nos primeiros jogos do encontro, o tenista norueguês superiorizou-se ao balcânico, galgando uma vantagem de 4-1, e beneficiando de uma sucessão de smashes falhados de Djokovic. Porém, o agora número 1 mundial inverteu a tendência, fez o contra-break e empurrou o jogo para o tie-break, onde foi dono e senhor da situação, impondo-se por 7-1.
Por sua vez, na segunda partida, Ruud começou por ser quebrado logo no segundo jogo e, a partir daí, Djokovic não deu espaço de manobra nos seus jogos de serviço para o norueguês igualar a contenda, triunfando no segundo parcial por 6-3.
No derradeiro set, Djokovic acabou por desbloquear a igualdade a 5-5, servindo a 6-5 para a página de maior glória da sua já extensa carreira. Por sua vez, Ruud perdeu a sua terceira final de Grand Slam de forma consecutiva.
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