O Tribunal Superior de Barcelona confirmou esta segunda-feira a prisão preventiva do futebolista Dani Alves no âmbito do processo por alegada agressão sexual a uma rapariga na discoteca Sutton, na cidade condal.
As instâncias judiciais rejeitam pela segunda vez um recurso do futebolista e confirmam a decisão do 15º Tribunal de Instrução de Barcelona, que também por duas vezes recusou o pedido do jogador para ser libertado de forma condicional até ao julgamento.
O tribunal analisou o pedido na sexta-feira, numa audiência durante a qual a defesa do jogador alegou que, se saísse da prisão, não fugiria porque tenciona viver com os filhos em Barcelona, local onde os registou.
Ester Vallès, a advogada da vítima, assegurou que a transferência dos seus filhos para Barcelona revela "um projecto de vida fictício". Ester Vallès qualificou ainda de oportunista, uma vez que o registo foi efetuado em maio, quando Alves já era arguido. Além disso, afirma que a rapidez da transferência é mais uma prova do seu poder económico para poder fugir em caso de liberdade provisória.
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