O PSG pode ter mostrado autoridade, e de que maneira, ao excluir Kylian Mbappé da digressão asiática ao Japão, mas a realidade é que a sua decisão pode ter consequências nas próximas semanas.
O sindicato dos jogadores franceses, a UNFP, saiu em defesa do jogador, alegando que o clube parisiense não está a agir de boa fé ao impedir o jogador de cumprir o seu contrato.
"Não é demais recordar aos dirigentes que pressionar um trabalhador - degradando as suas condições de trabalho, por exemplo - para o forçar a sair ou a aceitar o que o empregador pretende constitui assédio moral", adverte o sindicato num comunicado, recordando uma decisão do Tribunal de Recurso de Reims em 2020.
Este Sindicato, que tem bastante força em França, já desafiou o PSG há várias épocas, quando a equipa parisiense decidiu afastar Adrien Rabiot, depois de o médio se ter recusado a renovar o seu contrato. É verdade que o estatuto do médio não é nem de perto nem de longe o de Mbappé, mas o clube já tinha sido avisado de que não podia excluir um jogador com contrato em vigor.
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